As participações em Bitcoin da MicroStrategy ultrapassam 400.000 BTC após novo investimento de US$ 1,5 bilhão

A MicroStrategy, empresa de inteligência de negócios listada na Nasdaq, anunciou que adquiriu 15.400 Bitcoins adicionais por US$ 1,5 bilhão, a um preço médio de US$ 95.976 por moeda, o que ajudou seu saldo total de BTC a ultrapassar 402.100 moedas.

De acordo com uma postagem compartilhada na plataforma de microblog X (anteriormente conhecida como Twitter) pelo cofundador e presidente da empresa, Michael Saylo, a MicroStrategy alcançou um rendimento BTC de 38,7% até agora este ano e 63,3% no acumulado do ano. e agora detém 402.100 BTC que foram adquiridos por US$ 23,4 bilhões.

A empresa adquiriu seu BTC a uma média de US$ 58.263 por moeda e todo o seu estoque de BTC agora vale US$ 37,4 bilhões.

Para financiar esta última aquisição, a MicroStrategy vendeu 3,7 milhões de ações ordinárias Classe A, gerando receitas líquidas de US$ 1,48 bilhão. É importante notar que o rendimento BTC da MicroStrategy não reflete o rendimento que gera em suas participações BTC, mas sim quanto Bitcoin cada ação MSTR representa ao longo do tempo.

A mudança ocorre em um momento em que as baleias Bitcoin têm aproveitado a recente queda no preço da principal criptomoeda para continuar acumulando BTC depois que os detentores de curto prazo transferiram quase US$ 4 bilhões na criptomoeda para as exchanges.

Segundo Cauê Oliveira, analista da CryptoQuant, as baleias Bitcoin aproveitaram a “venda de pânico” para acumular, com 16 mil BTC no valor de quase US$ 1,5 bilhão entrando nas reservas de baleias em um único dia após as vendas dos detentores de curto prazo.

Em postagem, o analista observou que o número “se reflete nos endereços institucionais da rede”, mas sugeriu que mais BTC foi acumulado, já que os fundos que não foram sacados das exchanges de criptomoedas e permanecem nas contas dos usuários não são contabilizados.

Segundo as suas palavras, a acumulação de baleias não tem sido suficiente para demonstrar um padrão “compra mais difundido”, que, segundo ele, continua concentrado entre os investidores institucionais.

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